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03 maio 2013

Movimento TFP - Tradição, Família e Propriedade, Rua Marechal Deodoro, em maio de 1975 (arquivo do Blog Maria do Resguardo).

Ema disse: organização fundamentalista de orientação católica, criada em São Paulo por Plínio Corrêa de Oliveira (que erradamente o confundem com Plínio Salgado) que, entre outras sandices apoiou o golpe de 64. Ver mais em comentários.


15 comentários:

  1. Década de 70... Época maravilhosa, de uma maneira geral... Sinto saudades! Angelo.

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  2. A legenda da foto está errada pois o desfile é da famigerada TFP - Tradição, Família e Propriedade, organização fundamentalista de orientação católica, criada em São Paulo por Plínio Corrêa de Oliveira (que erradamente o confundem com Plínio Salgado) que, entre outras sandices apoiou o golpe de 64.
    Levaram muita "porrada" em frente ao Rex Bilhares, na Halfeld, Juiz de Fora, (eu estava lá!) kkkkkkkkkkk
    Ema
    Ema

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. MAS VOCES PERDERAM.ESTA RINDO DO QUE...E GANHAMOS DE NOVO COM NOSSO MITO BOLSONARO.

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  3. Faz sentido, pois a turma dos Hare Krishna usavam túnicas alaranjadas, incensos e algumas espécies de instrumentos musicais.

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  4. Digna e educada a sua atitude, Ivan. Você mostrou ser um cidadão educado, culto e que preza a ótima imagem do Blog Maria do Resguardo. Angelo.

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    1. Obrigado, tenho muito carinho por esse blog e reconsiderei porque aqui não há espaço para intolerâncias e confrontos. Grande abraço e a paz de Cristo.

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  5. Não são Hare Krishnas, com toda certeza. Maristela.

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  6. Marcelo: Você tem certeza de que o pessoal da foto são Hare Krishnas?

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  7. A estrepitosa e desastrosa manifestação pública da TFP buscava o apoio do povo CONTRA a aprovação da Lei do Divórcio no Brasil, sob a alegação de que tal lei contrariava os princípios da fé católica, da qual se diziam guardiães.
    Pela manhã daquele dia, ao se apresentarem no pátio da Academia (diga-se, um Colégio Católico), foram recebidos com muitas vaias, zombarias e uma chuva de bolas de papel molhado e outros objetos que os obrigaram a sair rapidamente do local.
    Lembro que naquela época, as manifestações de trabalhadores ou estudantes em atos públicos exigindo a volta da democracia eram sistematicamente coibidas pelas autoridades com o emprego de violência pela força policial, enquanto as manifestações da TFP ocorriam sem nenhuma objeção. Talvez tenha sido isto o estopim para tanta animosidade a eles.
    Quando a caminhada da TFP chegou na rua Halfeld, defronte onde é hoje o Banco do Brasil, sem que houvesse qualquer comando, iniciou-se uma pancadaria com ares de luta medieval.
    Mastros que seguravam os galhardetes esgrimaram com tacos de sinuca. Tapas, socos e pontapés disputaram pedaços dos já esfarrapados estandartes, paletós e camisas como se fossem troféus de guerra.
    O quiproquó durou não mais que alguns minutos e após a debandada dos membros da TFP e serenado os ânimos, alguns permaneceram no local, onde havia uma casa de bilhar, o Rex Bilhares, e ainda alvoroçados, discutiam os feitos da contenda, saboreando o famoso queijo frito no espeto com refrigerante.
    Ninguém me contou, eu estava lá.
    Ema

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  8. Na foto aparecem a Camisaria Colombo, as Casas Regente e o Supermercado MERCI (este, localizado em frente aos Correios). A passeata estava na rua Marechal Deodoro, portanto. Naquela época, houve muita marcha ou passeata da TFP, sempre com o beneplácito das Forças Armadas e a direita conservadora junto com a Igreja Católica (que organizou a Marcha com Deus pela Liberdade na época do golpe militar).

    Não sei se foi na mesma sequência, no mesmo dia, que esta marcha adentrou a rua Halfeld e se defrontou com a reação mencionada por Ema, nos comentários anteriores, mas houve o confronto com certeza. Eu também estava lá e da sacada do Rex Bilhares assisti o início do confronto. Após alguns xingamentos do público dirigidos aos membros da TFP, estes usaram os paus dos estandartes para agredir a população. Foi quando o pessoal que estava no Rex Bilhares desceu com os tacos de sinuca e se confrontou com os militantes da TFP, que apanharam bastante antes de correrem para todos os lados. Houve ainda quem usasse os extintores de incêndios do REX para despejar o pó branco químico nos corpos dos militantes da TFP, que saíram manchados na "honra" e no corpo.

    Uma epopeia, uma pequena batalha social no contexto de quem era a favor e contra o direito ao divórcio.

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  9. Os nazi-fascistas entraram na porrada aquele dia, eu estudava na Academia e joguei um saco plástico de pipoca cheio de xixi nos caras, eu estava ali no segundo andar debaixo do relógio. Bons tempos.

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  10. Curioso como são diferentes as versões. Participei da TFP e ninguém lá se abriu "humilhado" nessa pancadaria. Pelo contrário, gostaram, e só saíram porque receberam ordens. Mas muitos anos depois isso foi contado como uma grande campanha.

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