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31 janeiro 2012

Piscina suspensa do Sport Club Juiz de Fora, março de 1963 (arquivo do Blog Maria do Resguardo).


Enquanto essa moça de lindo sorriso curtia o verão de 63, eu estava na maternidade nascendo, sob o signo de peixes. Seis anos depois eu entrava naquela casa, em destaque no alto do morro, até então abandonada, para brincar! Anos depois ela foi demolida.
Foto colorizada por Ronisch Baumgratz.


27 janeiro 2012

Zona Boêmia de Juiz de Fora, agosto de 1978 (arquivo do Blog Maria do Resguardo).

Esta era a casa mais famosa da "zona", a "Casa da Hollywood", tinha as melhores mulheres e o preço era bem mais caro. Hollywood, a cafetona (como era conhecida) uma mulata forte e cinquentona, tipo cigana  que punha moral no local.

Zona Boêmia de Juiz de Fora, "Henrique Vaz", outubro de 1976 (arquivo do Blog Maria do Resguardo).

"Sua mãe ta na zona", "vai pra Henrique Vaz", era um xingamento comum na época.

Zona Boêmia de Juiz de Fora, março de 1975 (arquivo do Blog Maria do Resguardo).

Nos anos 70 o Comandante do 2º BPM de Juiz de Fora, mostrando a cidade para o comandante geral da PM, ao passar pela Av. Brasil, falou: Aquele local ali é a Zona Boêmia da cidade. Quando o Comandante Geral da PMMG olhou, avistou também várias fardas de Policiais secando no varal das Prostitutas. Isso deu um problema danado...

Zona Boêmia de Juiz de Fora, março de 1975 (arquivo do Blog Maria do Resguardo).


Rua Henrique Vaz, uma homenagem que deu errado!
Henrique (César de souza) Vaz, nasceu em 18??, e faleceu em 08/06/1905.
Era médico, músico e jornalista redator do "Minas Livre", que se editava  na cidade, de parceria com Estêvão de Oliveira, em 1891. Foi também deputado federal.
                  No posto de coronel  comandou efetivamente a guarda nacional em1893.
Construiu a primeira residência de classe, no alto da rua Floriano Peixoto.
Fazendeiro em São João Nepomuceno em cuja fazenda faleceu.
Fontes pesquisadas:
Livro: "Salvo Erro ou Omissão", autor: J.Procópio Filho.
Livro: "Efemérides Juizforanas", autor: Paulino de Oliveira.

Zona Boêmia de Juiz de Fora, maio de 1974 (arquivo do Blog Maria do Resguardo).

Rua 31 de Maio.

Batida policial na Zona Boêmia de Juiz de Fora, janeiro 1955 (arquivo do Blog Maria do Resguardo).

Rua Henrique Vaz próximo à avenida Surerus. Este trecho hoje, é parte da av. Brasil.

25 janeiro 2012

Av. Rio Branco em frente a rua Mister Moore, janeiro de 1965 (foto autoria de Jorge Couri).

Observe o caminhão entrando na rua Mister Moore antes dela ser alargada. A casa da direita era da Dona Rute. Dona Rute era uma mulata catadora de papel e que morou nesta casa, que na época estava abandonada, juntamente com seu marido cujo nome era, Virgílio Galante, branco e de olhos azuis. Dona Rute acostumava lavar “roupas para fora” em troca de comida e saia das casas com vários pedaços sabões enfiados nos cabelos. A casa da esquerda era de Belmiro Braga (veja mais em comentários).

Rua Espírito Santo, janeiro de 1965 (foto autoria de Jorge Couri).

Rua Espírito Santo esquina com av. Getúlio Vargas, janeiro de 1965 (foto autoria de Jorge Couri).


16 janeiro 2012

Avenida Raul Soares, demolição de seus casarões, em 02 de fevereiro de 1969 (arquivo do Blog Maria do Resguardo).

 

 Essa Avenida ficou "mal vista" na cidade, devido a prostituição e barracos construídos no local. Este fato culminou com a demolição das edificações e o fim da avenida. A Avenida  Raul Soares então tornou- se parte da av. Brasil. Trecho que corresponde desde o atual prédio da prefeitura até a ponte Carlos Otto.

10 janeiro 2012

Av. Rio Branco, desfile, 07 de setembro de 1971 (foto de autoria de Roberto Dornellas).


"Tornara tradição nas Paradas de 7 de Setembro, a revoada dos aviões do Aeroclube de Juiz de Fora, quando se permitia extra-oficialmente um vôo mais baixo. Numa delas, o general que comandava a 4a. Região Militar pediu ao presidente do Aeroclube para que os aviões fizessem bastante barulho sobre a Avenida Rio Branco. Ordem pedida, ordem dada! Que fazem os colegas Newton Loreto e João Francisco Valle? Pilotando dois PT-19, os jovens penetram na avenida em vôo rasante, mais baixo do que vários andares de edifícios, com as máquinas a pleno, causando enorme sensação aos que assistiam à Parada Militar e Estudantil. Muita gente abaixou a cabeça, com medo de ser atingida pelos aviões. (...) A proeza dos rapazes ficou na história e mereceu severa punição imposta pelo ACFJ e pelo Ministério da Aeronáutica, que tomara conhecimento da 'indisciplina' por denúncias comprovadas por fotos, inclusive mostradas na imprensa. Daí em diante, o Aeroclube se absteve em participar dos desfiles seguintes, o que foi vivamente sentido pela população da cidade, tão acostumada ao sobrevôo dos nossos aviões na Avenida Rio Branco em dia de festa cívica."
 Trecho tirado do livro "Os Meus 40 Anos de Aviação", do jornalista e piloto Adail de Oliveira.