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19 novembro 2014

Manoel Gomes de Aquino Guedes em treinamento para a 2ª Guerra Mundial, em novembro de 1941 (acervo Família Guedes).

 Manoel A. Guedes é o 4º da esquerda para direita.
 
Verso da foto.

4 comentários:

  1. Legal este registro do treinamento dos pracinhas da FEB.

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  2. Você, além de ser feinho, é tão bobinho!

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  3. O mundo celebra hoje uma data importante, o fim Segunda Grande Guerra Mundial.
    O Brasil ingressou no conflito em 1942, após submarinos alemães e italianos iniciarem o torpedeamento de embarcações brasileiras no Oceano Atlântico, em represália à adesão do Brasil aos compromissos da Carta do Atlântico.
    Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira, além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.
    "A cobra vai fumar" - esses dizeres passaram a integrar a farda dos aviadores e seus aviões de guerra, em resposta às sátiras da época que duvidavam da presença do Brasil no campo de batalha, dizendo que a cobra fuma e o Brasil não entra no conflito.
    Num teatro extenso de guerra, o Brasil passa a atuar em território italiano.
    Em 30 de janeiro de 1942, o jovem Manoel Aquino Guedes, nosso pai, ingressa no 2º Regimento de Infantaria, sendo logo transferido para o 34º Batalhão de Caçadores do Pará - Infantaria de Selva - Comando da Amazônia, onde passa a servir como soldado sinaleiro observador nº416. Do 34º Regimento é transferido para o 10º Regimento do Rio de Janeiro.
    Todos esses dados constam em fichário obtido pelo nosso irmão José, após uma maratona pelas seções da 12ª CSM. As cópias autenticadas estão com a Inês.
    Na foto abaixo, em treinamento, é o quarto da esquerda para direita. (arquivo José Guedes)
    Agora transcrevo parte da emocionada carta que nosso pai escreve a seu irmão, o Tio Nhonhó. O original dela esta com a Tia Therezinha.
    ... "o fim desta é para te avisar que ontem fui transferido para a Força Expedicionária Brasileira a fim de unir com o 10ºRJ. Em breve seguiremos para Europa em busca da vitória que todos brasileiros esperam ansiosíssimos.
    Eu não posso deixar de cumprir com minha missão, pois a nossa Pátria espera que cada brasileiro cumpra com seu dever. Sendo eu brasileiro e sargento do exército, no momento que a Pátria precisa do meu serviço não posso, definitivamente, deixar de cumprir a minha missão árdua e espinhosa que é combater em campo de batalha em defesa e glória das Nações Unidas. Não achás meu irmão?
    Peço que breve você venha para casa olhar nossos pais e irmãos, que ficarão sob sua responsabilidade ... pois só nós dois os sustentamos." A carta é datada de 03/02/45.
    Nosso pai não embarca, a guerra termina
    Para este texto trago meus irmãos Inês, Getulio, Dirceu, Rita, José e Aloisio, dividindo com eles o orgulho e gratidão a nosso pai, que a sua maneira e no contexto de sua época nos educou.
    (Geraldo Guedes)

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  4. O mundo celebra hoje uma data importante, o fim Segunda Grande Guerra Mundial.
    O Brasil ingressou no conflito em 1942, após submarinos alemães e italianos iniciarem o torpedeamento de embarcações brasileiras no Oceano Atlântico, em represália à adesão do Brasil aos compromissos da Carta do Atlântico.
    Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira, além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.
    "A cobra vai fumar" - esses dizeres passaram a integrar a farda dos aviadores e seus aviões de guerra, em resposta às sátiras da época que duvidavam da presença do Brasil no campo de batalha, dizendo que a cobra fuma e o Brasil não entra no conflito.
    Num teatro extenso de guerra, o Brasil passa a atuar em território italiano.
    Em 30 de janeiro de 1942, o jovem Manoel Aquino Guedes, nosso pai, ingressa no 2º Regimento de Infantaria, sendo logo transferido para o 34º Batalhão de Caçadores do Pará - Infantaria de Selva - Comando da Amazônia, onde passa a servir como soldado sinaleiro observador nº416. Do 34º Regimento é transferido para o 10º Regimento do Rio de Janeiro.
    Todos esses dados constam em fichário obtido pelo nosso irmão José, após uma maratona pelas seções da 12ª CSM. As cópias autenticadas estão com a Inês.
    Na foto abaixo, em treinamento, é o quarto da esquerda para direita. (arquivo José Guedes)
    Agora transcrevo parte da emocionada carta que nosso pai escreve a seu irmão, o Tio Nhonhó. O original dela esta com a Tia Therezinha.
    ... "o fim desta é para te avisar que ontem fui transferido para a Força Expedicionária Brasileira a fim de unir com o 10ºRJ. Em breve seguiremos para Europa em busca da vitória que todos brasileiros esperam ansiosíssimos.
    Eu não posso deixar de cumprir com minha missão, pois a nossa Pátria espera que cada brasileiro cumpra com seu dever. Sendo eu brasileiro e sargento do exército, no momento que a Pátria precisa do meu serviço não posso, definitivamente, deixar de cumprir a minha missão árdua e espinhosa que é combater em campo de batalha em defesa e glória das Nações Unidas. Não achás meu irmão?
    Peço que breve você venha para casa olhar nossos pais e irmãos, que ficarão sob sua responsabilidade ... pois só nós dois os sustentamos." A carta é datada de 03/02/45.
    Nosso pai não embarca, a guerra termina
    Para este texto trago meus irmãos Inês, Getulio, Dirceu, Rita, José e Aloisio, dividindo com eles o orgulho e gratidão a nosso pai, que a sua maneira e no contexto de sua época nos educou.
    (Geraldo Guedes)

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