Angelo Creston disse: O estabelecimento que aparece na foto é a famosa Casa do Compadre, situada até hoje na esquina da Av. Rio Branco com a Av. Brasil, porém desativada há algum tempo. O senhor da foto chamava-se Uadir José, e era um dos irmãos donos da loja.
Parabéns pelo blog!! Uma delícia passear pela história de Juiz de Fora. Mostrei para os meus avós e para cada foto escutei uma história diferente!
ResponderExcluirOi Marcelo, eu comentei la no espaco errado. Este nao é o Salim nao, ele tinha uma venda na rua Governador Valadares e la se chamava Casa Saber. Eu me lembro dele sim, pois eu comprei la uma maquina de soltar pipa no inicio dos anos 80. O Salim tambem conversava com o meu pai e comigo. Sempre eu ia na venda dele, pois eu morava no centro Progresso. Eu nao conheco a historia dos funcionarios da Casa do Compadre, mas esta foto foi tirada dentro dela. E talvez este fosse apenas um funcionario. Abracos
ResponderExcluirPosso estar enganado mas o senhor da foto é o Salomão!
ResponderExcluirSalomão era o seu sobrenome.
ExcluirEste da foto é o Salomão
ResponderExcluirselim josé este é seu nome salomão é apelido
ResponderExcluirAcessa.com em 21/06/2000
ResponderExcluirCasa do Compadre
Juiz de Fora sempre teve estabelecimentos comerciais tradicionais, destes onde se vendiam de quase tudo. Entre eles, destacavam-se a CASA PASSARELA, situada no final da linha de bondes São Mateus, e a CASA AMÉRICA, na Rua Halfeld. Mas, sem dúvida, a mais tradicional do gênero, e que resiste até os dias de hoje, é a CASA DO COMPADRE, localizada na esquina da Avenida Brasil com Rio Branco, no bairro Manoel Honório, antigo Pito Aceso. Fundada por Felipe Ibraim, em 1915, o início das atividades ocorreu ainda no bairro Vitorino Braga. Somente em 1936, a casa transferiu-se para o Manoel Honório. Em 1938, Felipe voltou para o Líbano e repassou o negócio para os irmãos Richa, que vieram de Paiva para assumir a firma, juntamente com seus pais, Luiz José e Maria Suleimen. Na época, a localidade tinha um comércio muito limitado. Daí o sucesso do estabelecimento, que vendia de tudo e tinha, sob o comando dos Richa, um jeito todo especial de atender à clientela, chamando por "Compadre" os fregueses e amigos. A família era composta por dez irmãos, seis homens e quatro mulheres: Jorge José Richa, o Tufi; Michel Richa; Adib José Richa; José Richa; Selim José, "o Salomão" e Ouadi José. Entre as irmãs, estavam Terezinha, Odenir, Maria e Olinda, que completavam o grande e tradicional núcleo de origem libanesa. Em 1950, eles construíram um prédio novo para abrigar o estabelecimento. O imóvel permanece de pé até os dias de hoje às margens da Avenida Brasil. Dos seis irmãos, três ainda estão vivos, Michel, José e Salim. Na casa, a administração agora é feita pelos netos de Luiz José e Suleimen, porém o estabelecimento ainda continua sendo ponto de referência comercial no Manoel Honório.
http://www.acessa.com/arquivo/jf150anos/2106/